Defesa Civil lança Atlas de Desastres no Brasil 

Plataforma possibilita visualização de dados sobre desastres e eventos climáticos extremos em todo o território nacional

Da redação
Foto de capa: CBMMG

A Defesa Civil Nacional publicou, nesta segunda-feira (3), em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Atlas de Desastres no Brasil. A plataforma possibilita a visualização de dados sobre desastres e eventos climáticos extremos no Brasil de forma estruturada, em gráficos, tabelas ou em mapas. No Atlas, é possível observar os detalhes das ocorrências e danos associados a cada município.

O Atlas inclui interface de consulta e manual com a metodologia de tratamento dos dados, que foram atualizados até 2021. Em abril, será inciado o tratamento dos dados de 2022.

Segundo a Defesa Civil, o Atlas também servirá como instrumento de apoio à tomada de decisão sobre investimentos e políticas públicas voltadas à redução de desastres. Foram analisadas todas as ocorrências informadas pelos municípios no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

“Avançamos muito na qualidade dos dados. Temos certeza de que essa base apoiará o governo na orientação das políticas públicas de redução de risco de desastres. Além do lançamento da própria plataforma, estamos entregando a metodologia de tratamento de dados, que poderá ser replicada anualmente”, destaca a diretora do Departamento de Articulação e Gestão da Defesa Civil Nacional, Karine Lopes. “O objetivo é garantir o acesso a informações qualificadas ao cidadão e aos gestores públicos para que possamos investir melhor na mitigação de riscos de desastres no Brasil”, completou.

Ainda segundo a Defesa Civil, os dados monetários que constam na plataforma são referentes aos danos materiais e prejuízos no período de 1995 a 2021. Os valores foram corrigidos para o ano de 2021, possibilitando a comparação direta entre os diferentes anos.

“Após a reunião de todos os registros, foi desenvolvido um processo de tratamento dos dados, dividido em três etapas principais, que consistiram na verificação de ocorrências repetidas, valores extremos e análise agrupada por mesorregião. O processo de análise dos dados é complexo, e sua metodologia demonstra quão trabalhosa é a sua consolidação em um formato único para tratamento. São desafios como a consideração de diferentes protocolos para registro que se alteraram ao longo do tempo; variação do sistema de classificação dos desastres; e repetição de ocorrências, como seca e estiagem, entre outros”, ressalta o chefe de projetos da Defesa Civil Nacional, Lucas Mikosz.

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